quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

De Saudade

Entre um cigarro e outro, ele pensava.
Amor não era para libertar?
Porque só me sinto mais amarrado, preso a algo que só fecha e sufoca cada vez mais, a cada dia que passa?
Do outro lado o pensamento era inverso.
Lá, o amor era de liberdade, de alívio, de plenitude.
Tudo mudou para eles depois dos dias de eternidade que passaram juntos.
Como pode um mesmo sentimento provocar sensações tão distintas?
Amor de liberdade ou amor de prisão.
Eu fico com o primeiro.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Sim

Hoje meu sorriso se abriu de novo.
Depois do que foi para mim uma longa entressafra de contentamento.
Não pude resistir diante do prenúncio de meu futuro com as cores que eu sempre quis.
E da alegria com data marcada.
Felicidade. É isso que eu estou sentindo.
Felicidade bruta, felicidade minha.
Uma mensagem, duas ou três palavras trocadas no MSN.
Suficientes para derreter o gelo em minha alma, me fazer entrar em erupção e jorrar uma alegria quente e latejante por todos os poros.
Apesar dessa liberdade quase cigana me assustar, sim, eu digo sim.
Sim para as novas e irresistíveis possibilidades.
Sim para as alegrias que eu pretendo extrair delas.
Sim. Eu digo sim a esse abismo que se abriu diante de mim.
Porque eu sei que lá no fundo dele, tudo será sereno e aconchegante.
Sim. Eu digo sim a você e aos seus olhos que ninguém conhece, só eu.
E seja lá o que o mundo quiser.